quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Fissura nos mamilos

"Amamentar é um momento mágico... É maravilhoso! ", assim diz  a cartilha da boa mãe .... e é verdade! É maravilhoso você poder alimentar e nutrir um serzinho que você gerou, e trouxe ao mundo, mas isso não significa que tudo são flores - ao menos para mim e a maioria das mulheres.
  Ainda no primeiro dia eu percebi que essas "flores" teriam muuuitos espinhos. As famosas fissuras mamárias resolveram dar as caras ... E aí fui eu consultar o meu médico ( Dr. Google) para saber o motivo das fissuras e, segundo as minhas pesquisas (kkkkkk), existem 03 motivos principais: a pega incorreta  do bebê;  infecção por cândida na boca (o famoso sapinho); ou ressecamento dos mamilos. Então, fui usando o método da exclusão: 
* A pega a Melissa faz muito bem obrigada;
*Graças a Deus a minha filha não tem nem sapinho, nem sapão; então conclui que era o ressecamento da pele que estava causando as fissuras (conclusão que dava pra chegar só de olhar para o mamilo, mas eu tinha que pesquisar primeiro pra ter certeza, sacomé {'-_-} ) 
 A solução era hidratar a pele com pomadas específicas para amamentação. Comecei com a mais clássica: MASSÊ Amamentação da Johnson & Johnson, resultado: nada. Quer dizer, se hidratar a pele é deixá-la oleosa mesmo lavando e lavando (entenda-se por "lavar" só passar água e/ou leite do peito, pois até o sabonete é proibido) então ela hidrata, e muito, mas não é nada prática, pois a cada mamada é necessária a prévia remoção e reaplicação posterior, e ainda assim não resolveu o meu problema pois o mamilo continuava machucado, e aqui pra nós:  amamentar com o mamilo machucado é uma tortura.
  Depois de ouvir receitinhas malucas de umas (ouvir, não fazer), ''simpatias certeiras'' de outras, e remedinhos miraculosos de outras mais, decidi deixar o meu corpo curar a ele mesmo. O que realmente ajudou foi o banho de sol, a paciência e um paninho pra morder cada vez que eu dava de mamar, afinal não queria assustar a minha pequena com gritos de dor.
Essa foi ainda na maternidade,
antes do mamilo rachar
  Confesso que pensei em entrar para as estatísticas das mulheres que desmamam seus filhos precocemente, mas seria um grande egoísmo da minha parte negar a minha filha seu alimento natural, e que eu dispunha abundantemente. Então pedi a Deus forças (e uma rápida recuperação) pois nunca desejei desmamar minha filha antes do tempo ... e acho que Ele me ouviu pois as fissuras foram se recuperando com o tempo, a dor gradativamente diminuindo, e eu finalmente conseguindo entender o significado da primeira frase deste post ... Um abraço.

Cólicas em recém-nascidos

Escolhi começar falando sobre cólicas porque é algo que, literalmente, tem tirado o meu sono!
 Até o 12° dia de vida, a Melissa (meu bebê) não sabia que bicho era esse, era uma tranquilidade só, - exceto as minhas noites de sono, já que ela trocava a noite pelo dia- mas de repente eu vi que a minha filha começava a se espremer durante o sono, ficava toda vermelhinha, parecia que ia estourar de tanta força que ela colocava e acordava chorando desesperadamente.
 Eu, sem experiência alguma, olhava a fralda, inspecionava ela toooda para ver se tinha formiga, muriçoca, qualquer coisa que a tivesse assustado, tentava dar de mamar e nada. À medida que iam se esgotando as minhas possibilidades, mais desesperada eu ficava, chegando ao ponto de chorar junto com ela sem saber mais o que fazer ... E o berreiro continuava ... até que ela dormiu, acho que cansada de tanto chorar, tadinha...
  No dia seguinte, totalmente acordada - porque de madrugada, eu acordo, mas ainda tô dormindo - ao consultar a pediatra, ele me informou que se tratava de cólica intestinal, que era normal aos bebês nesta fase e que o melhor que eu podia fazer era me manter calma e consolá-la, nada de chazinho ( que foi a primeira coisa que me passou pela cabeça ), porque só iriam piorar a situação. Depois de muito pedir, ele receitou um leve analgésico neonato para último caso.
 Muito insatisfeita com a resposta da pediatra (pois eu queria uma solução imediata para o sofrimento do meu bebê), fui consultar uma segunda opinião: a do Dr. Google, que para me contrariar confirmou o que a pedi. me havia dito. Muito embora as explicações do Dr. Moisés Chencinski ( do vídeo a seguir ) me foram muito mais claras e satisfatórias.
 Graças a Deus a Melissa tem melhorado gradativamente ....
 Quem, assim como eu, tem/tinha dúvidas com relação às cólicas, deixa um comentáriozinho aí , bjokas.